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FEMME – Laboratório da Mulher ressalta a importância de escolher os métodos contraceptivos com ajuda de especialista


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A escolha de um anticoncepcional deve ser feita sempre após consulta com ginecologista

A lista de opções é enorme, mas a pergunta é sempre a mesma: Qual o melhor método contraceptivo? Antes de escolher, é fundamental buscar a orientação de um especialista, que avaliará questões pessoais como idade, estilo de vida, se é fumante, frequência das relações sexuais, necessidades reprodutivas, número de filhos, problemas vasculares e cardíacos e estado de saúde.

A vasta gama de métodos contraceptivos é dividida em grupos: hormonais, alternativos, comportamentais, intrauterinos, de barreira, cirúrgicos ou definitivos. Não se pode definir um como melhor ou como pior, tudo depende do organismo de cada mulher e das condições que ela se encontra no momento da escolha, além de uma minuciosa avaliação médica.

As dicas abaixo vão lhe dar subsídios para uma conversa mais produtiva com o seu ginecologista!

  • Adolescentes

No início da vida sexual, a orientação e o planejamento reprodutivos são cruciais. Os anticoncepcionais orais continuam os mais populares entre as adolescentes, dadas às inúmeras vantagens, como regular o ciclo, diminuir a frequência e a intensidade das cólicas e até contribuir para o tratamento da acne.

Vale lembrar que, independente da escolha, o método deve sempre estar acompanhado do preservativo masculino ou feminino, fundamental para evitar DSTs – Doenças Sexualmente Transmissíveis. 

  • Idade fértil

Com 99% de efetividade, a pílula ainda é a preferência das mulheres em idade fértil. Outra alternativa é associar mais de um método de barreira, como o diafragma e a camisinha. Com o diafragma, não há uso de hormônios que podem, eventualmente, gerar efeitos colaterais como inchaço e dores de cabeça.

  • Rotina agitada ou esquece de tomar a pílula

Nestes casos, métodos de longo prazo, como os dispositivos intrauterinos (DIUs), os hormônios injetáveis ou os implantes anticoncepcionais podem ser mais eficazes por dependerem menos de ação direta da mulher. A pílula só é segura se tomada de forma correta e regrada. Já o DIU e o implante, são estruturas inseridas pelo médico no útero ou subcutâneo, respectivamente, da paciente e tem efeito prolongado.

  • Pretende ter filho em um curto período de tempo

Para quem busca evitar a gestação momentaneamente, a pílula pode ser um caminho, pois inibe a fertilidade apenas enquanto está sendo tomada, permitindo que a mulher escolha o momento certo para ser mãe.

  • Hipertensas, fumates ou com mais de 35 anos

Os anticoncepcionais possuem efeitos colaterais que variam de acordo com o organismo das mulheres. Essas complicações, ainda que raras, podem ser graves. A nicotina causa sérios danos ao sistema cardiovascular e deixa o corpo ainda mais suscetível aos efeitos do estrogênio presente na pílula. O uso não é indicado para fumantes com mais de 35 anos.

  • Após dar à luz

Para as novas mamães, que ainda estão em período lactante e têm maior risco de formação de coágulos, é indicada a minipílula. Ela é feita à base de progesterona, sem estrogênico, e não afeta a amamentação. Para essas pacientes, existem pílulas com apenas um hormônio: a exemplo das injetáveis trimestrais e SIU. Além disso, o DIU de cobre, livre de hormônio, também é uma opção.

  • No climatério

Durante o período que marca o término da vida reprodutiva da mulher, a fertilidade diminui devido à redução dos ciclos ovulatórios produtivos. Ainda assim, a gravidez pode ocorrer e a pílula cumpre o papel de evitar uma possível gestação.

  • Decisão definitiva de não ter filhos

Neste caso, existem as opções irreversíveis que são realizadas por meio de intervenções cirúrgicas, como a “ligadura de trompas” ou laqueadura tubária. O procedimento pode ser realizado logo após o parto ou depois deste período, requer uma equipe médica especializada e hospitalização.

  • Problemas vasculares

Mulheres com quadro de doença vascular ou cardíaca ou até mesmo que tenham familiares com esse tipo de problema, requerem atenção especial dos médicos. Em alguns casos o estrogênio sintético altera as células que revestem as paredes dos vasos sanguíneos, assim, os métodos que são de princípio ativo deste hormônio podem ser um agravante à saúde.

  • Vasectomia

Vasectomia é o nome dado ao processo cirúrgico de esterilização do homem. Comparativamente, podemos dizer que trata-se da laqueadura masculina. Consiste no corte cirúrgico de parte de cada um dos ductos deferentes, impedindo que os espermatozoides façam parte do sêmen.

Erro grave e perigoso é escolher o método contraceptivo sem o aval de um especialista. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece critérios para a prescrição, de acordo com o perfil de cada mulher. Assim, para selecionar a opção mais adequada, sanar todas as suas dúvidas e evitar a exposição a riscos desconhecidos, procure sempre um médico.

Sobre o FEMME –Laboratório da Mulher

Sediado em São Paulo, o FEMME é líder em medicina diagnóstica nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia. O laboratório possui seis unidades exclusivamente direcionadas à saúde da mulher, que realizam exames nas áreas de ginecologia, ultrassonografia, medicina fetal, mamografia, genética, anatomia patológica e análises clínicas.

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